
Rita Ferreira (17 anos) – Aluna do 11º ano

É difícil falar de um tema tão abrangente como “os jovens e a pandemia” visto que “jovens” é a designação de uma faixa etária que nela compreende várias pessoas com diferentes ideais, sendo que o único que todos têm em comum é terem as idades compreendidas entre os 15 e 29 anos.
Enquanto muitos jovens adoraram a pandemia e as suas medidas porque lhes deu a ‘desculpa’ de poderem estar em casa nos seus eletrónicos (algo que muito queriam) mas era outrora condenado e agora premiado, outros ficaram deprimidos por de repente ser malvisto o sair à rua e estar com amigos, outros ficaram felizes com o fecho das escolas e outros ainda sentiram-se revoltados ao ver a sua liberdade e os ideais do 25 de Abril desaparecer, entre muitos outros pontos de vista.
Do que devo então falar? Sendo que não consigo falar pelos ‘jovens’, vou falar por mim.
Todas as medidas que saíram desde o primeiro ‘estado de emergência’ são altamente incongruentes, exclusivamente políticas e claramente baseadas em falsa ciência ou ciência subornada por interesses políticos.
O Covid foi utilizado como bode expiatório nesta agenda política (visto que a saúde o medo pela morte é o que mais movimenta e melhor manipula a população como um todo) e sob este pretexto saí medida após medida que fazem sentido apenas em tempo ditatorial, que tal como Salazar não permitia ajuntamentos para que não houvesse partilhas de ideias e revoluções, as novas medidas também não o permitem, contudo sobre um pretexto mais favorável.
Isto tudo por um vírus com mortalidade de 0,15%, que arredondado às unidades é zero, sendo que o de os seres humanos serem mortais já é uma velha lengalenga e é um facto que todas as pessoas têm o direito de dizer ‘eu não me importo de morrer desde que esteja em liberdade’ – e ainda há alguns de nós que escolhem a liberdade acima da segurança.
Isto tudo com base numa máscara, que ao não proteger rigorosamente nada face ao vírus apresenta as características protetoras semelhantes às do uso de um crucifixo, à incongruência de não perturbar o SNS quando o mesmo já tinha colapsado há anos – a 14 de Janeiro de 2019 morreram 500 pessoas devido à Gripe – e nunca por estes números foram aplicadas medidas, sendo que já está mais do que provado que confinamentos só pioram a saúde (viver normal é que é estar saudável), com base em testes que o próprio documento da DGS para o programa de rastreios laboratoriais diz que “não existem dados científicos que provém a efetividade da realização de rastreios laboratoriais para SARS-CoV-2” e a presença de jornalismo sem escrúpulos que omite factos, diz meias verdades e mente diretamente para tornar as suas histórias mais apelativas e a favor da situação como por exemplo com mentiras como ‘assintomáticos podem infetar outros’ sendo que isto não é e nunca foi verdade, a bombardear termos médicos e científicos pois sabem muito bem que a população portuguesa tem muita iliteracia na área da saúde, a Ted Talks datadas antes de 2019 sobre ‘Como Criar Uma Pandemia’, a demasiada coincidência de que as figuras que mais falam a favor de medidas são simultaneamente as que mais lucram com a pandemia, e isto para dizer apenas umas poucas no grande esquema desta manipulação à população.
E por fim o pior de tudo: a completa falta de liberdade. Esta pandemia parte do princípio da obrigatoriedade e de medidas ditatoriais e não de liberdade e democracia. Porque é obrigatório usar máscara sendo que esta não é benéfica ou eficaz? Porque não usa apenas quem quer? Porque é feita censura às pessoas que publicamente demonstram oposição às medidas Covid? Porque temos todos de ser ignorantes? Estas e várias outras estão na agenda política, mas que intenção têm os Estados com estas manobras? Podemos apenas especular. Mas que as pessoas têm o poder de acordar e pôr um fim à sua própria miséria fruto das medidas, isso sim têm. E devem fazê-lo agora visto que as pandemias acabam quando as pessoas se fartam delas e não quando os vírus diminuem.
Como podem então os jovens se sentir sendo que toda a sua vida foi posta em pausa com o pretexto de salvar as vidas de pessoas cuja idade já passou a esperança média de vida? E estas tantas vidas que os números são falsificados e mesmo assim não chegam aos calcanhares da gripe (que tem vacina) ou da fome, que tem uma cura tão óbvia? Como pode alguém sentir-se após ter sido vítima de uma das maiores manipulações da história, bombardeada diariamente com notícias irrelevantes, porém dadas com o maior alarmismo através dos melhores meios de manipulação em massa, a televisão e as redes sociais?
Como não posso falar pelos outros, vou falar por mim: saio todos os dias, vivo a minha vida o mais normalmente possível, estou com amigos e família, não tenho canais televisivos de notícias, não tenho redes sociais, tomo ação sempre que posso, reclamo e penso e vou a manifestações na esperança de que a democracia não se perca totalmente e aguardo que a German Coronavirus Investigative Comittee tenha a oportunidade de desmascarar esta situação pela farsa que é.
Nota: O texto, sob autorização da mãe, não foi editado